domingo

Belo Monte

Mostro, mais uma vez aqui no blog, a minha revolta.
Estão querendo acabar com o pouco que temos. Com o pouco que ainda resta deste país.
Chega de destruição, chega de matar animais, de tirar o lar dos índios, derrubar árvores, queimar a esperança de um dia ter um país e um mundo melhor e com alguma natureza viva.
CHEGAAA!

Greenpeace faz protesto no dia da realização do leilão
"12/02/2011
Belo Monte, uma tragédia animal 

A médica veterinária Fernanda Vinci fala sobre o resgate de animais quando do enchimento de reservatórios para a construção de hidrelétricas. Conta sua própria experiência em um desses empreendimentos e afirma que não há uma política de proteção da fauna nessas ocasiões, não há um planejamento para o salvamento e o encaminhamento dos espécimes recolhidos que, em sua maioria, são encaminhados para a pesquisa ou enviados para as mãos dos taxidermistas. Nesse momento em que se fala sobre a construção de Belo Monte, com a formação de um lago de 600 km2, sobre área de mata virgem e de altíssima riqueza de biodiversidade, a pergunta retorna: qual será o destino dos animais (centenas de espécies, milhares de espécimes) que habitam a área a ser alagada? (Sinopse extraída do podcast do programa Amazônia Brasileira)

Ouça a entrevista dada ao programa Amazônia Brasileira, apresentado por Beth Begonha na Rádio Nacional da Amazônia: http://bit.ly/edyVAP
E envie seu comentário para o e-mail do programa: beijaflordaamazonia@yahoo.com.br
Para receber o informativo Olhar Animal, cadastre seu e-mail em http://lists.olharanimal.net/?p=subscribe"


"Exemplos infelizes como a construção das usinas hidrelétricas de Tucuruí (PA) e Balbina (AM), as últimas construídas na Amazônia, nas décadas de 1970 e 1980, estão aí de prova. Desalojaram comunidades, inundaram enormes extensões de terra e destruíram a fauna e flora daquelas regiões. Balbina, a 146 quilômetros de Manaus, significou a inundação da reserva indígena Waimiri-Atroari, mortandade de peixes, escassez de alimentos e fome para as populações locais. A contrapartida, que era o abastecimento de energia elétrica da população local, não foi cumprida. O desastre foi tal que, em 1989, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), depois de analisar a situação do Rio Uatumã, onde a hidrelétrica fora construída, concluiu por sua morte biológica. Em Tucuruí não foi muito diferente. Quase dez mil famílias ficaram sem suas terras, entre indígenas e ribeirinhos. Diante desse quadro, em relação à Belo Monte, é preciso questionar a forma anti-democrática como o projeto vinha sendo conduzido, a relação custo-benefício da obra, o destino da energia a ser produzida e a inexistência de uma política energética para o país que privilegie energias alternativas."

Beijos... conscientes.

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